quinta-feira, 10 de setembro de 2009

A MALDIÇÃO COLLOR


Mais uma vítima fatal da Maldição Collor. O implacável destino acerta mais uma vez as suas contas e valida o que se conhece em Brasília, como a Maldição Collor. Dessa vez foram brutalmente assassinados o ex-advogado de Collor, José Guilherme Villela, sua esposa e empregada. Todos trucidados cruelmente por prováveis latrocidas. A sina de mortes trágicas, doenças graves, acidentes, cassações de mandatos e perdas de reputações e privilégios governamentais parece atingir todos que rondaram o ex-presidente do Brasil, Fernando Collor de Melo. Veja os fatos que comprovam essa terrível maldição: Seu irmão Pedro Collor, - que o denunciou a justiça -, morreu em dezembro de 1994 em conseqüência de um tumor cerebral. O irmão mais velho do ex-presidente, Leopoldo Collor também foi vítima fatal de câncer. PC Farias (ex-tesoureiro da campanha eleitoral de Collor) foi assassinado em 1996, junto com a sua namorada Suzana Marcolino, numa casa de praia em Guaxuma (AL). Vale citar também o padecimento da esposa de PC, Elma Farias, que morreu em 1994 depois de passar vários meses sofrendo devido a um grave edema pulmonar. A mãe de Collor, Leda Collor, entrou em coma em setembro de 1992, logo após o escândalo envolvendo o filho e morreu em fevereiro de 1995, com paralisia em vários órgãos. Rinaldo da Silva Lima, segurança particular de PC Farias e churrasqueiro oficial da Casa da Dinda na época de Collor, foi assassinado em abril de 1999. Na área política a Maldição Collor atacou seus aliados e até ferrenhos adversários políticos, como Lindberg Farias que liderou os ‘cara-pitadas’ no processo de cassação de Collor. Lindberg se filiou ao PT e se elegeu prefeito em Nova Iguaçu(RJ). Depois ele foi afastado do cargo por suspeita de corrupção na prefeitura. O atual senador Renan Calheiros(aliado de Collor) teve de renunciar em 2008 a presidência da casa, depois de ser acusado de usar dinheiro de uma empreiteira para pagar pensão a uma ex-amante. A ziquizira da Maldição Collor atingiu até os seus mais algozes inimigos. O deputado Ulisses Guimarães morreu num acidente de helicóptero em outubro de 1992 e seu corpo jamais foi encontrado. Os lideres e fundadores do PT José Dirceu e José Genoino Neto tiveram de renunciar os seus mandatos legislativos devidos aos envolvimentos viscerais com a corrupção política que ocorreu no primeiro mandato do presidente Lula e que ficou conhecida como ‘mensalão’. O deputado Ibsen Pinehiro, então presidente da câmara dos deputados na época do impeachment de Collor, foi cassado do mandato devido seu envolvimento ilícito com as tramóias descobertas pela CPI do orçamento. Até a ex-mãe-de santo de Collor, conhecida como Mãe Cecília, que fazia rituais de magia negra nos jardins da Casa da Dinda, sofreu as conseqüências de seu envolvimento no maldito clã de Collor. Depois de passar por sérias dificuldades financeiras e problemas de saúde, ela se converteu e é hoje evangélica e vive fazendo cultos e vendendo Cd’s da sua religião pelo interior do Nordeste. Com o recente brutal assassinato do advogado José Guilherme Villela, perece que a Maldição de Collor voltou a atazanar os ares de Brasília e há quem diga que muita gente que andou chamando o senador Fernando Collor de amigo e parceiro, está como medo de pegar até gripe. Afinal a terrível gripe suína, por suas características mortais e tacanhas deve ter pelo menos ‘um dedinho’ de Collor no seu fatídico DNA.
by: Roberto Rabat
fonte: http://www.r2cpress.com.br/node/9263#comment-17169

Um comentário:

  1. Nessa mesma linha de pensamento.

    Caro Roberto Carlos Rodrigues, gostei muito do seu texto. Encontrei o o mesmo na tentativa de buscar informações sobre assassinatos cruéis de pessoas envolvidas com o indigerível Collor. A morte do PC e, agora, a morte do juíz e sua família talvez possam ter como causa comum o fato de esses dois terem informações confidenciais sobre o Marajá Collor, afinal o PC não se tem dúvida de que tinha seu rabo preso com o cara, e o juíz foi advogado do diabo, devendo portanto ter obtido informações sobre a vida desse cara que nós reles mortais não sabemos ainda. A suspeita de latrocínio parece infundada diante da barbaridade do último crime. Na verdade, o que parece é que isso foi muito bem premeditado por assassinos/capangas sangue frio, tipo aqueles do antigo sistema coronelista brasileiro, do qual Collor é legítimo herdeiro. Ficam portanto os conselhos: 1) não se metam com o diabo, pois ele acaba cobrando um preço alto; 2) Polícia, vai atrás da real causa do crime.

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